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 curadorias da experiência 

  Notas para você que aqui chega  

A alvorada se faz com ideias, gentes e ações

 

Artistas, pesquisadores, educadores, mediadores são, em alguma medida, curadores. Sua percepção do mundo - seja esta mediada por seus instrumentos e materiais que lhe são próprios - media a forma de suas objetivações. Daquilo que se coloca no mundo. Do conhecimento que se apreende ou desenvolve. Da obra que se realiza. Da ação que transforma e dá forma a coisas, momentos, ações, acontecimentos, coletividades e movimentos. E tais objetivações podem mediar outras percepções polissêmicas de outras percepções do mundo, de  fenômenos do ser no mundo, da organização do mundo e suas estruturas. Suas particularidades. Suas contradições. Mas, a percepção e a sensibilidade ao mundo pode, por vezes estar dissociada de sua leitura. Paulo Freire nos diz que a leitura do mundo antecede a leitura da palavra (FREIRE, 2019). Quando a percepção do mundo se transforma em leitura de mundo, há nela um processo de apreensão daquela camada de complexidade. E nessa apreensão, se transforma, amplia e e refaz quando se torna quando é passível de objetivação, de reelaboração. E, todo processo de recriação é, por excelência, um processo de criação. 

 

Cá estamos. Atravessando o furacão e cortando o ciclone. E para amplificarmos nossas ações, processos, entendimentos e construirmos nosso papel na produção na cultura e a produção da cultura através da formação, criação e organização.

Para contribuir com este movimento de recriar presentes e futuros imaginados, o coletivo e equipe do projeto Erupções Periféricas apresenta a Exposição Virtual “Alvorada dos Povos e Gentes” enquanto finalização da Mostra Erupções. Nosso ciclo (cri)ativo, tal qual nosso ciclo formativo aconteceu no tempo e espaço de forma híbrida entre os meses de Março e Julho de 2023. E encontramos na exposição virtual a mediação de experiências, estudos, acúmulos e trocas deste processo que buscou criar condições para que o mar de fogueirinhas de Eduardo Galeano incendeie não apenas periferias e quebradas da cidade de São Paulo. Mas que nosso país todo incendeie a chama da transformação de realidades, espaços, cotidianos e vidas através da ação formadora e criadora coletiva. Sempre que podemos, dizemos: a produção, seja na vida ou na arte é uma tarefa coletiva.

 

Fica o convite à percepção e troca, para juntas, juntos e juntes ampliar e aprender neste movimento. 

 

Quem chegar perto, pega fogo.

Chega junto!

Boa viagem. E cuidado com o vão entre  trem e a realidade;,

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 MOSTRA ERUPÇÕES 

Exposição online 

ALVORADA DOS POVOS E GENTES

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 Manifesto Erupções 

“A alvorada será com os povos e as gentes criando o amanhã


Manifesto é um resultado da prática do manifestar. E manifestar é colocar no mundo. Por definição, é verbo transitivo direto, bitransitivo e pronominal. Manifestar é declarar. Anunciar. Demonstrar. Refletir. 

 

Significado é o que damos às coisas a partir de relações de reconhecimento. E é tempo de significar. De ressignificar. Disputar o pão e as palavras. Os espaços e as gentes. Disputar o presente. Não mais a disputa entre nossos semelhantes, mas a disputa coletiva pelos amanhãs possíveis e futuros imaginados.

 

Este manifesto parte de múltiplas construções, apreensões da realidade, pesquisa e troca de mentes e corações que, cansadas e cansados da escuridão da longa noite vivida, encontraram na ação primeira o lastro para o encontro com o mar. 

 

Acendemos as fogueiras de dentro, partilhamos luz e calor no breu para alumiar os caminhos até que o dia chegasse. O fogo organizado não é apenas tocha.Vira uma fogueira que lhe é própria. Nessa jornada, o mar de fogueirinhas busca incendiar cada vez mais. E não apenas sobreviver até a alvorada. 

 

Nosso mar de fogo e chama vive em cada artista, em cada esquina de cada periferia. Vive em cada educador que trava o combate diário e contínuo. Em cada produtor que encontra formas mesmo quando o amanhã era apenas sonho. 

 

No fazer, nesse movimento de juntar gentes e acender mares, nos esquecemos da espera. E a alvorada, antes distante, está diante de nós. Pois a alvorada será dos povos, das gentes e territórios. Criando. Fazendo. Sendo.

 

A alvorada é agora

E quem chegar perto, pega fogo. 

 

São Paulo, Junho de 2023

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ALVORADA DOS POVOS E GENTES

 ACESSE O ESPAÇO EXPOSITIVO 

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Processos Formativo-Criativos

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Equipe Erupções Periféricas

Tamires Menezes 

Cinthia Arruda

Otávio Marques
Caroline Seemann

Daniel Gaborim

Igor Luis Seemann
 

Colaboradores

Maria Rosa Caldas (Mestra Rosinha)

Fabrício Gambogi
Carolina Tiemi (ITZÁ)

Ciano

Fernanda Mira

João Vitor Batista de Oliveira

Igor Luis Seemann
João Victor Machado

Apoio

Programa VAI
Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo
Okupação Cultural Coragem

São Paulo, 06 de Julho de 2023

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  acompanhe o projeto  

 aprendendoatraves@gmail.com
Zona Leste - São Paulo - SP

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